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domingo, 14 de agosto de 2016

Ei!

Ei, você, you, que me lê!

Se por algum descuido da vida você acessa esse blog, escreva para mim.

Não necessariamente sobre algo mas sobre tudo.

Sem limitações. Pretensões. Sem causas ou com causas.

Escreva, apenas.

tarlisaraujo@gmail.com

Acesso ao meu e-mail todos os dias todo o tempo! ;)

Elabore palavras. Ideias.

Ou, simplesmente, não elabore.

A troca é fundamental e eu adoraria poder saber quem, de alguma forma, ainda visita esse mísero ateado blog.

Não pense. ESCREVE!

ME ESCREVE.

TE ESCREVE.

ESCREVA-ME!

O mundo ainda necessita e busca por pessoas que se leem.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Possibilidade.

Há alguns dias tentei escrever no BLOG.

Procurei palavras para me expor mas não as encontrei. Em lugar algum.

Tudo era, ou claro demais ou escuro demais.

Me abstenho de uma rotina estudiosa e me pego sempre pensando o quanto a Kabbalah me conduz à um seio maternal que nutre os meus sentidos e me auxilia em minhas imperfeições.

Estamos em uma ERA, que cada vez mais, nos faz sentir insuficientes com aquilo que pensávamos ser o suficientes para nós.

Com aquilo que nós sentíamos em ser o depor de nossa felicidade e satisfação.

Mas que, na realidade, é apenas um ponto crucial que nos faz pensar sobre: conquistamos mas isso não é o suficiente.

Não, isso não é o suficiente.

E aí, basta olhar para o (nosso) espírito e alma para contemplar o quão é negresgo tudo o que há em nós.

Somos insuficientes à nós mesmos.

Temos dúvidas.

Somos traídos por nossos desejos. Anseios. Vontades.

E, absolutamente, nada é o bastante. NADA!

E então, como viver? Prosseguir?

Deveríamos nos pausar e começar de novo?

Tentar uma outra sorte de espírito?

Abandonar crenças, personalidades e pensar se poderíamos ser, de fato, um outro alguém? Uma outra pessoa? Uma outra gente?

A LUZ, o excelso divino, não deseja que nós nos contrariamos. Ele apenas nos dá a oportunidade de jogar e sermos melhores num constante plano de evolução. E isso requer sofrimento. É através do sofrimento que nos despimos da cortina do EGO e podemos enxergar, com clareza e sensibilidade, tudo o que o outro é, de fato.

Achamos que o mundo é a nossa própria opinião conjunta, mas ele vai muito além de nós.

E somos nós quem jogamos, nós somos os principais jogadores do jogo de Deus, e Ele apenas diz: - Se lança ao mar.

Ele quer que você acredite que as possibilidades estão, exatamente, naquilo onde parece não ter possibilidade. Ele quer que você use o seu poder e força interior para abrir o Mar Vermelho. E isso requer acreditar em algo além de si mesmo. Além de toda a sua satisfação pessoal e interpessoal.

Parece complexo mas é mais interessante do que se possa pensar.

E é nesse dado momento, quando nos deparamos com a insatisfação e pensamos em possibilidades e oportunidades para criar e nos despir de nossas próprias armaduras, que a mágica do milagre acontece.

O milagre de perceber, sentir e entender que tudo o que precisamos está unicamente em nós.

Basicamente tudo está em mim, em você, em nós.

Está, unicamente e literalmente, dentro.

E não fora disso.

Teríamos nós a possibilidade de jogar o jogo? Seríamos nós, por nós, além de nós, confiantes em nos lançarmos ao mar e nos entregarmos às possibilidades que o sofrimento e a insatisfação nos oferece?

Porque é na dor que nós crescemos. E é na guerra, que se faz a paz.

A LUZ quer que você saia de si.

E ao sair e olhar para si, ela quer que você entenda o quão grão você é, mas que, a partir do momento em que você deixar ser enterrado, você poderá entender o quanto esse mísero e pequeno grão, pode frutificar.

Basta enxergar as possibilidades e as probabilidades.

O mundo está em mim. Eu estou no mundo.

E não há nenhuma satisfação ou felicidade mais plena, do que a de se enxergar como parte de algo muito maior do que se possa crer (ou ver).

Existe um plano, mas o jogador é você. E é o jogador quem decide como jogar.

A LUZ guia, mas é você quem a apaga ou a acende.

O Mar Vermelho está fechado, mas existe um poder dentro de si que pode abrí-lo. E a LUZ, simplesmente, quer que você enxergue onde está a possibilidade.

E essa possibilidade, crucialmente, está aí, dentro de você mesmo.

sábado, 26 de março de 2016

FRASES / #1

- Eu queria ter outra vida mas, já que eu não tenho, é essa mesma que irei viver.

 - Quantas vezes, hoje, você abraçou a mãe dos seus filhos e disse à ela que: quanto mais velha ela fica, mais linda ela se torna?

 - Jesus Cristo não morreu em uma cruz para os santos e perfeitos.
Ele morreu pelos pecadores. Morreu por essa gente que você classifica como puta, marginal, homossexual, piranha, vagabunda, heterozigoto, pretozigoto, anfíbio, descrente, ateu, preto, pobre, branco de uniforme. Foi pra esse tipo de gente que Ele veio. Essa gente toda errada.
Porque, você, todo perfeito e santo, não precisaria de alguém pra morrer na cruz por você!
VOCÊ É MUITO FODA PRA TER ALGUÉM PRA FAZER ISSO NO SEU LUGAR.
" Amai-vos uns aos outros como eu vos amei..."

- Essa gente que vai pra igreja e vira outra pessoa, eu quero distância.

- Pra que calcular saudade, se a distância do sentimento não tem tamanho?

- Ainda bem que existem os animalzinhos para nos provarem que não precisamos de racionalidade, mas de sentimentos.

- Tanto ser humano racional fazendo guerra, e tanto animal irracional nos dando amor.
Quem são os irracionais mesmo?

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O que sou eu?

Quem é a Tarlis? O que é a Tarlis? Um conjunto de sentidos óbvios, talvez. Mas, nada disso encaixa.

Um ser humano que talvez prefira ''estar só'' do que bem ou mal acompanhado. Que, anda observando cada vidro quebrado e outdoor rasgado. Que já declarou o quão óbvia e simples ela é, mesmo que a complexidade dessa simplicidade seja intensa e densa (mas franca, totalmente franca). Que acorda todas as noites durante a noite, e que as vezes tem pesadelo e, quando abre os olhos, lembra que o pesadelo é real.

Por qual motivo tem de ser real? Admiro quem tem vida de mentira.

Eu não consigo ser de mentira, mesmo que eu saiba fingir bem.

Fingir? Sim, fingir.  Mas, caso você pergunte sobre como estou, apenas direi: "Eu estou indo!" (nunca vindo, já reparou?)

Pudera eu colocar dentro de uma mochila, todos os pedaços dos meus sonhos quebrados e, até mesmo, os meus próprios cacos, e velejar com a dor. Assim, poderíamos virar amigas, sem pranto, sem rancor.

Ora, que proeza meu amigo de mentira! Que proeza!

Há coisas que matam você por dentro, mais do que qualquer tipo forte de álcool.

A ansiedade, a depressão, a falta de não (sim, isso também mata). E quer saber? Há algo que mata mais do que a ansiedade, a depressão e a falta de não: a esperança.

Ter esperança, sentir esperança, é se matar aos poucos. É como enfiar uma faca de dois gumes dentro do peito e ir apertando-a contra a sua carne, a cada dia, hora e segundo. Você sabe que não vai acontecer mas você tem esperança.

Será que eu poderia dizer que, aquele que tem esperança, também vive uma vida de mentira?

Caso sim, eu estou fora dessa vida de mentira.

Não há sangue aqui. Não há pulso. Não há fome. Não há sede. Não há, absolutamente, coisa alguma. Há apenas NADA.

Faça-me um favor, vida de mentira, apenas um favor: viva a sua verdade e deixe a minha mentira. Por mais que doa, é nela que prefiro estar, pois eu sei o quanto ela é real e exata. Eu não preciso ter esperança sobre aquilo que não vai acontecer. Eu não preciso viver. O que preciso é existir aqui de alguma forma sabendo que os meus pesadelos fazem parte, totalmente parte, do meu mundo real. Eu não preciso acreditar. Eu não preciso da vida de mentira, de promessas, nada.

Eu só preciso escrever, ás vezes. Sem esperar algo em troca.

Eu só preciso entrar no meu quarto, apagar a luz e sonhar. Sabendo que aquele sonho, é apenas um sonho, um mero sonho, não uma promessa.

Quem é a Tarlis? Um caco em desconstrução. Um ser humano fadado, a cada dia, ter mais cacos na mochila.

Agora é hora de apagar a luz.




segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

MENINO

Menino quer pão, quer água, quer afeto.

Menino quer justiça social e um mundo melhor pra se viver.

Esse menino é ele, é você. Esse menino sou eu.

Todos nós somos esse menino!

domingo, 12 de janeiro de 2014

PARA QUAIS FINS, AFINAL?!

Usamos uma rede para compartilhar, curtir, evidenciar e escrotizar as nossas vidas.

Sim, caros! Usamos uma rede que nos faz ter acesso a outras redes. E para quais são os seus fins, afinal?! Desmistificar a nossa beleza e enaltecer a nossa glória como seres humanos!?

Procuro calar-me quanto ao uso da superficialidade na rede, pois acredito que ao compartilharmos O NECESSÁRIO e o BENÉFICO, traremos coisas mais necessárias e benéficas às nossas vidas.

Não que isso seja um ponto em comum ou intuitivo, mas gostaria muito de vê os cérebros sendo usados. Alguns e outros tem esse bem mas não o usufruem. Tá ai, a prova de uma vida exposta na rede social, no facebook, no instagram, no flickr, enfim, e tudo sem tanta necessidade assim.

Já falei desse caso aqui, acho desnecessário citá-lo denovo. Mas então, para quais fins, afinal?

Toda essa rede de compartilhamento vive picando em minha mente, vive me martelando como se fosse duro ler alguma frustração amorosa ou indireta sem classe na rede.

Uns e outros ou a maioria?! 

Infelizmente, a maioria está caindo na rede como peixe ou como uma mísera carta fora do baralho.

É duro, meu caro! Duro.

Estão expondo suas evidências pessoais sem nem ao menos pensar, o quanto frustrante e intuitivo, lá na frente, isso possa ser.

Por ora, continuo acreditando que a rede, essa merda de rede, deve ser usada como benefício em comum, e não apenas próprio, pois afinal, é de ''todos''.

Pensemos um pouco mais. Pensemos, caros! Afinal, pensar, não é tão difícil assim.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

MEU CARO. CARO.

Caros, estamos atualmente em um país com PADRÃO FIFA. Caros, penso (equivocadamente) que nada penso e nada sei. Caros, os impostos irão para o SUS e para a educação, assim como também para o Seu Zé, que espera há meses por aquele tratamento classe A. Caros, estamos em um país onde as pessoas se importam com a política e fazem uso dos seus direitos e deveres.

Meu caro, ah meu caro, estamos na Copa do Mundo. Na Copa de Todo o Mundo, como já diz a propaganda da Coca-Cola na TV.