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terça-feira, 26 de abril de 2011

" E qual é a da censura? " (trab.)

Já que é para opiniar. Que seja direito.

Em pleno século XXI, ainda tem tantos que querem se privar das besteiras que fazem. Tá certo. Eu concordo com a privacidade “privada” de cada um. Só que a situação muda quando falamos dos governantes públicos, pois quem paga a conta no final meu camarada, somos nós. E sinceramente, eu não estou afim de gastar dinheiro á toa. Embora veja, infelizmente quase sem poder fazer coisa alguma, os poderosos invadindo o meu bolso no final do mês sem pedir licença.

A privacidade é direito de cada cidadão, desde que seus compromissos profissionais não sejam voltados para cargos públicos. Caros, é comum vermos os roubos públicos e a política do nosso país indo de mal a pior (os bons já morreram faz tempo, acredite se quiser), levando-nos junto para o fundo do poço. Mas censurar um pobre jornalista que apenas quer fazer o seu digno trabalho de informar o povo sobre a situação real e atual dos nossos mestres (governantes) é uma grande sacanagem.

Se alguém assume um cargo público, deve estar ciente e disposto a comunicar a população sobre a sua vida profissional e pessoal e onde é que ele anda colocando nosso gerúndio (quer dizer, dinheiro). Infelizmente, há muitos que estão no poder sem saberem o real significado da palavra POLÍTICA e acabam fazendo a maldosa politicagem.

Claro, há fatos que precisam ser censurados, ninguém é obrigado a vê mortes na TV e muito menos visualizar uma foto estúpida na primeira página do jornal. Só que se é público, então é sinônimo DE TODOS. E assim como há pessoas que não agüentam o tranco, há aqueles que além de não agüentarem, pegam o que é dos outros.

Deixo claro minha opinião sobre a censura. A vida de cada um merece respeito, e mais respeito ainda, para com aqueles que nos pagam. As pessoas não precisam ter a vida esplanada num noticiário de TV ou num banquinho de entrevista do Jô, mas se está errado, e se o erro diz respeito para o BRASIL DE TODOS, então deve ser divulgado. O povo tem direito de saber e não permanecer calado.

Um país com mais de 170 milhões de habitantes não merece a censura. A civilização precisa saber o que se passou, o que se passa e o que se passará.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Você acredita?

Sinceramente, você quer saber?
É desde os primórdios que a gente vem ouvindo historinhas de papai e mamãe. Você acreditava? E hoje em dia? Você acredita nos blogs? A resposta mais sutil seria: DEPENDE.
Pois há uma grande variedade de conteúdos. Há quem fala de música, hostilidades, coisas casuais. Casa, moda, decoração. Tem um monte de coisas.
E há quem ousa revelar suas opiniões sobre divergentes assuntos.
Dá até para acreditar na coisa toda virtual, quando, percebe-se que no texto ou notícia, traz a biografia, dados exatos, entrevistas, várias besteirinhas para enriquecer o texto e dá-lo a verdadeira história.
E tudo que lê-se pode ser verdade, como pode ser mentira.
Particularmente, sou muito duvidosa. Duvido de tudo e todos.Tento fazer uma série de questionamentos, ás vezes comigo mesma noutra, explano. Sempre tenho um pé atrás. E isso ocorre, dependendo, quando eu conheço com quem ou o que estou lidando. Imagina na internet, espaço onde se lida com o Planeta Terra, tanta gente boa e tanta gente estranha por aí... (olho aberto).
Mas os blogs entraram de vez para a história da humanidade. E tudo pode ser notícia. Alguém pode tirar a sorte grande e PÁH: encontrar a notícia da sua vida (o famoso furo), publicá-la e esperar os “milhões” de acessos.
Como também, pode causar um grande desastre para si mesmo.
A diferença será na hora da escrita, procurar as fontes certas, alinhar bem as palavras e os bons (ou maus) comentários virão...

terça-feira, 5 de abril de 2011

" Isso também é Notícia " (trab.)

Há quem pensa que Jornalismo Literário, não é nada. Nada comparado ao Jornalismo Notícia e ao Jornalismo Reportagem. Eu discordo.

Escrever uma lauda de notícia, mostrando o fato tal como é, é até interessante. Mas, eis que surge aí um ponto e uma vírgula: a notícia é muito mais senssacionalista.

Acredito que há possibilidade dos leitores, irem com o tempo, perdendo a sua senssibilidade e visão de mundo, tudo isso, porque A notícia, não os cabe um consesso maior. Os prende em um único detalhe e esquece que há outros pontinhos que devem ser publicados. Bom para quem gosta do Jornalismo Literário.

Ele foi por muito tempo, a maior forma de se doar a notícia para os leitores, sem perder a senssibilidade, a verdade e a profundidade do assunto. É como se quem estivesse do outro lado do jornal, pudesse veemente entender o fator principal da notícia. Onde cada parágrafo, era a soma para ter ao final, a explicação dos fatos. O porquê disso e daquilo.

Não são apenas estórinhas de jornalistas que não tem nada para fazer, pois é preciso ter muita criatividade e boa articulação para entreter o leitor do início ao fim na conversa. E somente, os bons jornalistas literários, meus caros, possuem esse dom.

Jornalismo Literário, não é sinônimo de enxeção de linguiça ou papo furado, tem muito mais nas entrelinhas do que qualquer pessoa possa imaginar. Era na década de 60 e 70 (olha o tempo, que moral hein?), que essa forma de noticiar, gerava polêmica e informava aos seus leitores na melhor qualidade de assunto. Naquele tempo, a Revista Realidade cresceu devido a sua forma de escrever: puro jornalismo literário. Nele, está coligado a boa forma de escrever, mais do que o interesse pessoal ou adminstrativo do jornal, está ligado a importância dos fatos.
Além de tudo, existe força, clareza, condensação, tensão e novidade.

Quero deixar meu aplauso aos grandes do Literário, que não estão aqui hoje para contar a sua história e nem a sua notícia, mas que as já contaram e nos maravilharam entre crônicas e contos. Um beijo para Tom Wolfe, Gabriel Garcia Marques, José Saramago, Sergio Vilas Boas, Gay Talese e um mundo afora de gente culta, que sabia contar um problema ou uma alegria, sem "magoar" ninguém.