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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Eu, eu mesma e as redes sociais!

Eu fico pensando em toda essa história de rede social.

É uma conexão ilimitada que nos leva à longos caminhos, que antes não pensávamos em percorrer. Não há um limite de diálogo e nem um limite de pensamento: tudo pode acontecer em uma rede social. Exatamente o que eu disse: TUDO.

Até um certo ponto, como qualquer outra coisa na vida, as redes sociais facilitam o nosso dia-a-dia e, claro, nos ajudam em diversos extremos de necessidade. Como contactar um amigo que não se vê há tempos, falar com aquele parente que mora hiper longe, ou expandir o nosso mundo para o outro e vice e versa.

Mas até quando toda essa comunicação ilimitada, não terá um limite?!

Vejam bem: tudo, exatamente tudo que se faz e se pensa, é publicado. Qual o intuito de tudo isso?! Ser aplaudido ou receber atenção?! Mas pra quê?! Parece que estamos na era de nos vendermos sem colocar preço nas bananas (não espero que muitos entendam essa expressão mas quem entendeu, nota 10).

Antes, eramos simples anônimos na vida e existíamos para quem realmente nos interessasse (família, amigos [AMIGOS] e alguns míseros agregados). Hoje não. Hoje, nós somos celebridades dos face's da vida, dos instaGrans das curtidas e de tantas outras redes sociais que nos permitem, sem limites, expor nossos ofícios diários.

Mas para quê mesmo?

Qual é a busca do ser e do saber e o que é que realmente devemos mostrar ao outro? Mas precisamos realmente mostrar? A rede social, no fim, não deveria ser um gancho de positivamente, entretenimento e diversão?! Além de pesquisas, claro.

Abrir o facebook ou qualquer outra rede social, é como entrar na biblioteca pessoal da vida da pessoa e, sinceramente, 90% de tudo que ela diz ou mostra no mundo virtual, é literalmente desnecessário.

Quando a parada não é o tal do ''hashtag, fica a dica'', o usuário ''ONsocial'', revela um mundo de pensamentos filosóficos em meio a imagens de peito/bunda e tantas outras coisas que, até então, guardávamos só pra nós. É, realmente: antes, não pertencíamos a qualquer um (não espero que muitos entendam essa expressão mas quem entendeu, nota 10 / REPLAY).

O que é que eu quero que o mundo veja quando olha para mim? Você pode não está nem aí para uma sociedade, eu também não estou, acredite (e, é por isso que não me importo com os aplausos). Mas ao falar, entenda: você será ouvido e, de uma forma ou outra, será bem ou mal interpretado.

A rede social é um laço para unir, por isso, o nome rede. Mas muitos caíram nessa rede e se prenderam como se não existe a frente, um mar de água salgada para ser descoberto.

Consciência virtual, assim como educação escolar, é bom e todo mundo gosta.

Pra quê aplausos? Pra quê ''N's'' curtidas? No final, quando você chega em casa, é sempre os mesmos que estão a sua espera e, sim, é para eles que você deve se expor e compartilhar o necessário e muito mais.

Ser um pouco mais nosso e doar ao mundo o que é realmente bom, é um exercício diário que deve ser vivido tanto na real, quanto na vida virtual.

Entenda: você não precisa de uma rede social para existir. Você é muito melhor do que isso.



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