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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Palavras, apenas palavras . . .

Não é uma carta sem destino, mas também não tem destino algum. Que seja entendida da forma que quiser ser entendida e que deixe ficar subtendida.
Nova primavera, novos dias e novas horas. É impossível não pensar sobre algo absolutamente pensável. Loucura. Loucura que aperta o peito e dói. Dói muito. Como é possível ser feliz e olhar para o próximo e perceber sua carência de paz, de amor, de alegria? Não quero dizer coisa alguma com qualquer alguma dessas palavras. São apenas palavras. Vazias. Cheias. Mas são.
Na nova tarde de primavera, é possível descobrir que o inverno já passou mas que ainda continua para alguns: tem muita gente que sente fome e frio. E o que você faz por isso? NADA. A gente sempre nunca faz nada. Ao mesmo tempo que somos capazes, somos tão (palavra nova que dizem por aí), abestados! Em qual sociedade e planeta vivemos? Tenho pena de mim mesmo. Mas não sou ser algum. Minha vida nesse lugar é tão curta e tão cheia de desejos, que prefiro partir logo para outras terras conquistar. Mas antes que eu parta, também tenho algo para realizar. Tenho missões, tenho chamados. Tenho de fazer algo. Mexer com a própria vida e com a vida de outras pessoas envolve riscos. E é impossível evitá-los. Todavia, esses riscos, são um chamado para o desconhecido, para a descoberta do novo. E o que será que temos para oferecer? Que alma mais vazia e angustiada se você não pensa em nada. Tem algo te colocando para cima ou você ainda está sentado no sofá? Será que você é a luz de alguma coisa nessa vida? Você é útil ou se faz útil para algo ou alguém? No que você é diferencial e eficiente? Por qual motivo sua existência está no mundo?
Mas me polpe de suas frustações se você não entendeu coisa alguma do que disse. Ora pois, eu já havia deixado bem claro: não é para entender como eu entendo, apenas entender ao modo como você entende. Se é que você me entende.
E que fique o seu pensar sobre tais coisas, somos tão bons quanto más e tão más quanto bons. O que faz a diferença, são as escolhas que tomamos durante o percurso.
Pelo o que você procura?

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